Historial e Missão

No dia quatro de Junho de 1955, o então Pároco da Freguesia de Fontelo, Sr. Padre António Pinto Duarte Júnior, na qualidade legal de Presidente do Património dos Pobres, celebrou por escritura a compra ao Sr. Padre Manuel da Silva Tolda, o edifício em que estamos implantados. Esta casa passou por várias fases, onde teve também a denominação de Centro de Assistência.

Esta instituição, desde a sua criação, tornou-se uma obra sócio-caritativa da Fábrica da Igreja Paroquial de Fontelo, com estatutos próprios, aprovados por despacho de S. Exª, o Sub-Secretário do Estado da Assistência Social a 15/03/1955 e publicados no Diário da República nº 73 III Série a 28/03/1955, tendo promovido, ao longo dos anos, diversos serviços de apoio à comunidade, como cuidados primários de saúde, assistência, formação social e cultural e internamento de idosos, numa última fase. Ao longo deste tempo, fez um grande esforço para conseguir alcançar os objetivos a que se propôs, uma vez que não tinha apoios oficiais.

O Centro Social e Paroquial de Fontelo adquiriu o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social em 1999, ano em que foram renovados os Estatutos conforme a legislação. Foi aprovado pelo Decreto-Lei nº119/83, de 25 de Fevereiro, com registo definitivo na Direção Geral da Solidariedade Social sob o nº 20/2000, a fl. do livro nº 6 das Fundações de Solidariedade Social, com efeitos reportados a 23/09/1999.

Esta casa tem sofrido várias alterações desde a sua origem, em virtude de melhorar cada vez mais as condições de bem-servir.

Em 2003 fizemos uma sala de refeições e de estar, assim como uma cozinha na antiga dependência das Cáritas, obra que veio melhorar muito a qualidade de vida dos utentes.

No ano de 2004, houve a criação da valência de Serviços de Apoio Domiciliário.

Em 2007, devido ao aumento dos serviços e para uma melhor amplitude de espaço e bem-estar, tivemos que optar por alargar o espaço do salão, onde se fez uma sala de estar, sala de jantar, casas de banho novas e adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida, com elevador para acesso ao piso superior, obra esta que veio dignificar e muito o nosso Centro Social.

Esta obra foi inaugurada pelo Ex.mº Sr. Diretor do Centro Distrital da Segurança Social de Viseu, Dr. Manuel João Dias e pelo Ex.mº Sr. Presidente da Câmara Municipal de Armamar, Hernâni Almeida, em 2008.

Continuando a nossa ambição, concorremos aos programas PARES, POPH e outros sem nunca termos sido contemplados.

Perante tanto desânimo, abre-se a porta do PRODER, numa candidatura por intermédio da Beira-Douro, onde o projeto é aprovado em 28/06/2012, mas sem verba do IFAP para sermos abrangidos.

Já não tendo esperança, recebemos um ofício da Beira Douro em 23/12/2013 a dizer que a verba foi reforçada e que a candidatura é aprovada definitivamente.

No ano de 2014 foram iniciadas obras de Requalificação e Ampliação do Centro Social e Paroquial de Fontelo, em virtude de o edifício ser antigo e darmos um melhor conforto aos nossos utentes.

Esta obra foi concluída em 2016, sendo inaugurada aos 7 de agosto de 2016, pelo Ex.mº Sr. Diretor do Centro Distrital da Segurança Social de Viseu, Dr. Telmo Antunes Ferreira, e pelo Ex.mº Sr. Presidente da Câmara Municipal de Armamar, João Paulo Fonseca.

Aumentámos a capacidade da ERPI de 10 para 20 utentes, o SAD manteve a capacidade de 30 utentes, e criou-se o Centro de Dia com a capacidade de 25 utentes.

Presentemente, com acordos de cooperação com a Segurança Social, presta apoio aos idosos, através das valências de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Serviços de Apoio Domiciliário e Centro de Dia.

Em todas as valências, os serviços prestados apoiam idosos não só da freguesia mas também do concelho, tal como de outros concelhos e distritos.

O principal objetivo do Centro Social consiste em contribuir para a promoção integral de todos os paroquianos, coadjuvando os serviços públicos competentes ou as instituições particulares num espírito de entreajuda, solidariedade humana, cristã e social.

Existem contudo outros objetivos, tais como:

– Garantir o bom funcionamento da Instituição de modo a assegurar o bem-estar dos utentes e o respeito pela dignidade humana;

– Promover a autonomia das pessoas idosas;

– Estabelecer medidas que visem melhorar a mobilidade e acessibilidade a serviços;

 – Promover e apoiar a formação de prestadores de cuidados informais e formais, de profissionais, familiares, voluntários e outras pessoas da comunidade;

 – Desenvolver medidas preventivas do isolamento e da exclusão;

 – Contribuir para a solidariedade entre as gerações, uma sociedade para todas as idades, o desenvolvimento de respostas inovadoras e integradas;

 – Criar novos postos de trabalho;

– Fomentar métodos de trabalho e melhorar as práticas e metodologias.